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Contos,idologias e biografia de uma pequena nuvem raivosa perdida no céu

Se este blog fosse para ser feliz, com borboletas, unicórnios e arco-íris ele não existia.Para isso existo eu no dia-a-dia, permiti que o meu lado triste preverso e sombrio existisse também. Aqui confinado.

Contos,idologias e biografia de uma pequena nuvem raivosa perdida no céu

Se este blog fosse para ser feliz, com borboletas, unicórnios e arco-íris ele não existia.Para isso existo eu no dia-a-dia, permiti que o meu lado triste preverso e sombrio existisse também. Aqui confinado.

07
Set16

Os dilemas de uma nuvem jovem adulta e pseudo independente

Há uns meses para cá saí da casa da minha mãe e tornei-me independente ( da minha mãe), para me tornar dependente das contas no final do mês, do emprego e das lidas da casa - que é basicamente a definição de te tornares adulto.

Agora já não posso culpar ninguém por aquilo que queria ser e não sou, pelas idas ao ginásio que falharam ou pela alimentação que enche de celulite estas cochaças. Nha, agora não há desculpas e tenho que me assumir uma procrastinadora. Começo a perceber o "vai-se andando", o "amanhã é outro dia".

As conversas com as colegas de trabalho passaram a ser sobre promoções da carne, os cestos da roupa suja super giros (e super caros) da Zara Home e aplicações de gestão da despensa e lista de compras e de gestão do dinheiro. (aconselho vivamente a OutofMilk e a Wisecash,by the way). As listas de coisas para fazer são uma constante e roupa? Roupa só se lava ao Domingo, que a àgua é cara e custa a pagar. Lá vai, uma máquina de roupa clara e outra máquina de roupa suja, e sempre com Skip, que os detergentes baratos encardem os brancos todos (a mãezinha diz, eu acredito). Nunca misturar tapetes com roupa. A sério. Ainda ando para comprar a lexívia de cor da neoblanc para ver se salvo a minha camisola favorita que passou de branca a laranja.

As compras também passaram a ser um martírio: se compro muitas coisas, pareço um burro de carga com um carrito de compras (daqueles que as velhotas usam para ir ao mercado) laranja às bolas brancas, se compro poucas tenho que voltar a ir lá não sei quantas vezes durante a semana. E o pior de tudo, é que falta sempre alguma coisa, por mais aplicações de listas de compras que tenhas instaladas no telémovel.

A despensa, para mim, agora é tipo o meu armário: está cheia mas acho sempre que nunca tenho o que comer. E pensar no jantar, é efectivamente um dos dilemas da Humanidade.

 

 

 

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